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Amstad, o Padre da Mulinha (e o cooperativismo)

Atualizado: 23 de jun.

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Uma das presenças mais importantes nos primórdios de Canela foi o Padre Theodor Amstad, de origem Suíça, conhecido como o Padre da Mulinha. Quando veio para o Brasil, em 1885, trouxe uma imensa bagagem cultural e dedicou-se a viajar em lombo de mula, que era o transporte disponível, por toda a região, desde São Sebastião do Caí ao Caracol, e até os campos de São Francisco de Paula.


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Naquele tempo, as localidades não tinham capelas e o Padre andava visitando famílias, dando assistência a doentes, ensinando crianças para a comunhão e rezando missas. Como tinha facilidade com o idioma, dava preferência às colônias onde estavam os imigrantes, e uma das casas onde costumava se hospedar era a da Família Wasem, no Caracol. Com suas andanças, sempre no lombo de sua mula Diana, e segundo sua autobiografia, percorria cinco mil quilômetros por ano, numa velocidade média de sete quilômetros por hora, pelos caminhos ruins e escarpados daquela época.


Em 1902, o Padre Amstad fundou a primeira cooperativa de crédito do Brasil: a Sicredi Pioneira, na Linha Imperial, que continua até hoje em atividade. Com sede em Nova Petrópolis, a cooperativa foi a solução encontrada pelo padre para melhorar as vidas dos moradores da região que até então era muito precária.

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