Família Martinotto

Neusa Martinotto: uma vida formando artistas

Formada em Educação Física e pós-graduada em Ginástica Rítmica e Dança, Neusa Martinotto é natural de São Francisco de Paula, onde tinha uma academia. Mas desde que veio para Canela, aos 35 anos, como acontece com quem conhece o lugar, tomou-se de encantos pela cidade e foi onde decidiu ficar, com o marido Airton dos Santos e os filhos Fernando e Priscila.

Neusa com os filhos Fernando e Priscila

Não precisou de muito tempo para que se tornasse a referência para todas as crianças que sonhavam em ser bailarinos. A Academia de Dança Neusa Martinotto já mandou bailarinos para o exterior e até para o famoso Ballet Bolshoi, além de receber muitos prêmios em festivais de dança e ser presença requisitada e obrigatória na abertura de grandes espetáculos. No começo, os cursos mais procurados eram Ballet Clássico, Jazz e Dança Contemporânea, mas Neusa sempre esteve atenta ao seu tempo. Com a virada do milênio, a academia ganhou novas cores e ritmos: sapateado, dança cigana, ballet fitness, ginástica artística, zumba, dança do ventre e até arte circense, com tecidos aéreos e lyras.

Foto: Sandra Fritsch

Seus filhos cresceram com a arte no sangue, com seis e sete anos de idade já dançavam nos festivais. Ao crescer, souberam aproveitar o legado familiar unindo seus saberes ao trabalho começado pela mãe.

Priscila Martinotto atua na área de produção artística e cultural, e criou belíssimos espetáculos. Fernando Martinotto estudou eletrônica, tecnologia em gestão ambiental, correu o mundo e,

quando retornou em 2004, montou a Oficina da Música Escola e Estúdio, que ficava no mesmo lugar onde a Brocker Turismo começou as suas atividades. O espaço oferecia aulas de acordeon, guitarra, baixo, violão, bateria, canto e técnica vocal, ukulele, piano e teclado. Além disso, ainda oferecia cursos de áudio, musicalização infantil, e um estúdio para gravações e ensaios.

Em 2005, tomaram a decisão de reunir as duas escolas no mesmo espaço. Era o embrião de um grande e lindo projeto que tomou forma em 2015, quando assumiram o espaço que pertencera à loja de móveis da Mãos do Mundo e que acabou se transformando no Gazebo Cultural.